Ontem fui ao banco cedo, antes dele abrir. Obviamente já havia aquela fila de pessoas ansiosas pra que a porta fosse liberada. A frente delas o famigerado detector de metais.
Dez horas. As pessoas são autorizadas a entrar. Uma a uma elas vão passando, até que a primeira delas fica presa e ouve a gravação informando que metais foram detectados.
Até aí sem problemas, bastou colocar chaves, celular e outros objetos na caixinha ao lado e passar numa boa. Algumas pessoas mais precavidas, como eu, já colocam tais objetos na caixinha antes de tentar passar. Isso evita atrasos pra mim e pros outros.
Mas antes que chegasse a minha vez lá estava ele, o tiozinho com a pasta debaixo do braço. Todo banco tem um desse. Ele sempre tenta passar com a tal pasta debaixo do braço, sem tirar nada. Obviamente não consegue, e fica com aquela cara de quem não está entendendo.
Tira uma chave, tenta de novo. Nada. Tira umas moedas. Nada. Algumas pessoas já começam a passar a frente, até chegar a vez de outro tiozinho com pasta debaixo do braço. Sim, havia 2 na minha frente. Não preciso dizer que o segundo tiozinho também não passou.
Veio um rapaz do banco tentar ajudar, dizendo possiveis objetos que poderiam causar o travamento da porta. A essa altura até desodorante já tinha na caixinha e nada de os tiozinhos conseguirem entrar. Foi então que passei a frente dos dois e consegui entrar no banco.
Talvez os bancos devessem ter uma segunda porta só pros tiozinho com pasta debaixo do braço. Não estou reclamando deles, que muitas vezes são pessoas simples, apenas dizendo que os bancos poderiam orientá-los melhor, ou até mesmo ter equipamentos como os aeroportos que detectam metais separadamente nas pastas e maletas. Dinheiro pra isso certamente eles têm.
Um comentário:
Exatamente por esse motivo eu troquei o Itaú pelo UNIBANCO...lá tem uma porta normal, vc simplesmente abre e entra...
Sabe como é bolsa de mulher, toda vez era um constrangimento.
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