Hoje fui levar minha vó pra tirar sangue. Paramos em frente ao laboratório que costumamos ir, mas estranhamente estava de portas fechadas, cheio de pessoas em frente. Então ela sugeriu que fôssemos em um outro, numa rua próxima.
Chegamos lá, pegamos a senha e esperamos. Alguns minutos depois minha vó foi chamada. De repente vejo ela voltar revoltada porque a atendente disse a ela que não poderia aceitar o pedido do exame porque estava com a data rasuraa e o convênio não aceitaria.
Rasurada? Olhei o papel e lá estava o número 07, correspondente ao ano, com o 7 um pouco mais forte, como se o médico tivesse passado a caneta mais de uma vez ao escrever. Ainda com esperanças fomos ao quarto andar falar com uma outra pessoa que talvez pudesse ajudar.
Chegando lá explicamos o problema e obtivemos a mesma resposta. Nem o jejum de minha vó, que a essa altura já durava umas 13 horas, foi capaz de fazer a moça mudar de idéia. Voltamos então ao outro laboratório.
Felizmente as portas estavam abertas e descobrimos que houve atraso porque uma funcionária imbecil que deveria abrir a porta de manhã havia deixado a chave dentro do laboratório. Idiotices à parte, pensei em perguntar logo se aceitariam o pedido de exame ou não, pra não perdermos tempo. Mas a técnica John Armless da minha vó deu resultado, aceitaram o pedido sem precisarmos perguntar nada e ela finalmente pode fazer o exame e voltar pra casa pra tomar café da manhã.
Como certos detalhes podem atrapalhar a vida das pessoas. Por causa de alguns fdps que rasuram propositalmente pedidos de exame somos obrigados a passar por situações como essa. Essa é a realidade num país com uma saúde pública lastimável e convênios exploradores.
Um comentário:
a culpa naum é de quem rasura, é de quem não aceita. Dá o nome desse laboratório q os caras não queriam aceitar. Putos!
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